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Engajamento do paciente x redução de riscos, danos e aumento do cuidado seguro.

Atualizado: 15 de dez. de 2023

O envolvimento do paciente desempenha um papel extremamente importante na redução de riscos, danos e no aumento do cuidado seguro.


Quando os pacientes estão envolvidos no seu cuidado e participam das medidas para gerenciar sua saúde, há uma série de benefícios:


Melhor adesão ao tratamento:

Pacientes engajados são mais propensos a seguir as orientações médicas ou dos terapeutas, tomar medicamentos conforme prescrito e comparecer às consultas médicas especializadas ou de acompanhamento. Isso ajuda a evitar complicações de saúde e reduzir os riscos associados a doenças crônicas.


Identificação precoce de problemas:

Pacientes envolvidos muitas vezes estão mais atentos a sinais e sintomas de sua condição de saúde. Eles são mais propensos a relatar preocupações ao médico ou profissional multidisciplinar precocemente, o que pode levar à identificação rápida de problemas de saúde e a melhora na intervenção adequada.


Decisão compartilhada:

Quando os pacientes fazem parte das decisões relacionadas ao seu cuidado, eles têm a oportunidade de discutir suas opções, tirar as dúvidas sobre o tratamento ou preparos e escolher as ações que melhor se alinham com seus valores e preferências. Resultando em tratamentos mais eficazes e menor probabilidade de danos causados ​​por intervenções indesejadas.


Autocuidado:

Pacientes envolvidos geralmente assumem um papel ativo em seu próprio autocuidado. Eles podem adotar hábitos de vida saudáveis, como uma dieta balanceada, exercícios regulares e controle do estresse, o que reduz os riscos de desenvolvimento de doenças e retornos, além da prevenção de doenças crônicas.


Melhor comunicação:

O engajamento do paciente promove uma comunicação aberta, clara e eficaz entre pacientes e profissionais de saúde, ajudando a evitar erros de medicação, diagnósticos equivocados, trocas de procedimentos ou laudos e outros problemas que podem causar danos.


Prevenção:

Pacientes envolvidos no seu tratamento e cuidados estão mais conscientes das medidas preventivas, como vacinação, triagem e rastreamento de doenças. Isso pode levar a uma detecção precoce de condições de saúde e uma redução nos riscos associados a doenças evitáveis.


No entanto, é importante notar que o envolvimento do paciente não é a única consideração na redução de riscos e danos no cuidado de saúde. Outros fatores, como a qualidade dos serviços prestados, as práticas de cuidados comprovadas em evidências, a segurança do paciente e a coordenação contínua com humanização do atendimento, desempenham uma engrenagem importantíssima.


O envolvimento do paciente funciona melhor quando é integrado a um sistema de saúde padronizado por toda a organização, validado e eficaz, onde prioriza a segurança e a qualidade do cuidado. Uma curiosidade interessante sobre o engajamento do paciente em relação à redução de riscos, danos e ao aumento do cuidado seguro é que o desempenho da tecnologia teve um papel crescente nesse contexto. O avanço da tecnologia da informação e comunicação permitiu a criação de ferramentas e plataformas que capacitaram os pacientes a se envolverem mais ativamente em sua própria saúde. Aqui estão alguns exemplos:

Aplicativos de saúde: Há uma ampla variedade de aplicativos móveis projetados para ajudar os pacientes a monitorar sua saúde, registrar sintomas, monitorar o progresso do tratamento e receber lembretes para tomar medicamentos, não esquecer a data da consulta, exame ou terapia. Isso pode melhorar a adesão ao tratamento e a gestão de doenças crônicas, contribuindo assim para a redução de riscos.


Portais de pacientes: Muitos sistemas de saúde agora oferecem portais online onde os pacientes podem acessar suas informações médicas, preparos para exames e procedimentos, incluindo resultados de exames, registros de saúde e histórico de tratamento. Isso capacita os pacientes a participarem mais ativamente nas decisões sobre sua saúde e cuidado.


Telemedicina: A telemedicina permite que os pacientes tenham consultas médicas remotas com suas conversas sobre cuidados de saúde. Isso pode melhorar o acesso aos cuidados e a comunicação entre médicos e pacientes, contribuindo para a segurança do paciente.


Comunidades online: Os pacientes frequentemente se reúnem em comunidades online e fóruns de discussão para compartilhar experiências, obter apoio e informações sobre suas condições de saúde. Isso pode ajudar a conscientizar os pacientes sobre riscos e práticas seguras.


Registros eletrônicos de saúde pessoal: Os pacientes podem criar registros eletrônicos de saúde pessoal para rastrear informações médicas relevantes, como alergias, medicamentos e histórico de tratamento. Isso pode ser útil para evitar erros médicos e garantir cuidados mais seguros.


Esses avanços tecnológicos têm o potencial de melhorar significativamente o engajamento do paciente e, consequentemente, reduzir riscos, danos e aumentar o cuidado seguro, desde que sejam usados ​​de maneira eficaz e com responsabilidade, atendendo às legislações de proteção de dados.


É importante notar que a educação do paciente em como usar essas tecnologias de forma segura e abrangente é essencial para maximizar os benefícios.


Em resumo, o comprometimento mútuo entre profissionais de saúde e pacientes não apenas fortalece a relação terapêutica, mas também emerge como uma peça fundamental no quebra cabeça da saúde, contribuindo para a redução de riscos, minimização de danos e promoção de um ambiente de cuidado mais seguro e eficaz




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