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10 de Novembro – Dia Nacional de Prevenção e Combate a Surdez

Cerca de 10 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência auditiva.


Ao primeiro sinal de perda auditiva que pode ser identificada através da dificuldade de compressão da fala ou mesmo do aparecimento de zumbido procure um fonoaudiólogo.


Ele é o profissional habilitado pela Lei 6965/81 para realizar exames audiológicos.

Outra dica importante é sempre usar os equipamentos de proteção individual nos locais de trabalho com ruído excessivo, isso vale para trabalhadores da construção civil, operários em indústrias, trabalhadores de portos e aeroportos e demais ambientes com exposição ao ruído.


Será através do exame de audiometria que o fonoaudiólogo irá detectar e acompanhar os resultados, e possíveis progressões das perdas auditivas.


Fique atendo e respeite as regras de prevenção de sua empresa através do uso dos equipamentos de proteção.


Nas atividades de vida diária a dica é reduzir o uso de fones de ouvido com volume que ultrapassem 50%, carros com som alto, uso de fogos de artifício e exposição a quaisquer fontes de ruído excessivo.


Em muitos casos a perda é gradativa, ocasionada pela idade, exposição prolongada a sons altos, entre outros motivos.


A data comemorativa foi instituída pela Portaria de Consolidação MS nº 1/2.017, art. 527 como símbolo de luta pela educação, conscientização e prevenção para os problemas advindos da surdez, junto à população brasileira, que tem, aproximadamente, 5,8 milhões de pessoas com algum grau de surdez.

Surdez é o nome dado à impossibilidade ou dificuldade de ouvir. A audição é constituída por um sistema de canais que conduz o som até o ouvido interno, onde essas ondas são transformadas em estímulos elétricos e enviadas ao cérebro, órgão responsável pelo reconhecimento daquilo que se ouve.

Causas:

- a surdez de condução é provocada pelo acúmulo de cera de ouvido, infecções (otite) ou imobilização de um ou mais ossos do ouvido. O tratamento é feito com medicamentos ou cirurgias; - a surdez de cóclea ou nervo auditivo é desencadeada por viroses, meningites, uso de certos medicamentos ou drogas, propensão genética, exposição ao ruído de alta intensidade, presbiacusia (perda da audição provocada pela idade), traumas na cabeça, defeitos congênitos, alergias, problemas metabólicos, tumores. O tratamento, de acordo com cada caso, é feito com medicamentos, cirurgias, uso de aparelho.

Outros fatores que podem provocar surdez:

- casos de surdez na família; - nascimento prematuro; - baixo peso ao nascer; - uso de antibióticos tóxicos ao ouvido e de diuréticos no berçário; - infecções congênitas, principalmente, sífilis, toxoplasmose e rubéola.

Importância da linguagem de sinais:

No Brasil, a Lei nº 10.436/2.002 foi um marco para a comunidade surda, ao reconhecer a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão e determinar o apoio na sua difusão e uso pelo poder público.

Na comunicação por Libras é utilizada a 'datilologia' - um sistema de representação simbólica das letras do alfabeto, soletradas com as mãos. Nessa linguagem existem sinais para quase todas as palavras conhecidas e, para a execução dos sinais, usa-se o movimento das mãos, além das expressões facial e corporal, quando necessário.

A língua de sinais não é universal, sendo diferente de um país para outro e muitas vezes de uma cidade para outra, pois sofre variações de acordo com as peculiaridades regionais.

Prevenção da surdez:

- nas gestantes, doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose podem provocar a surdez nas crianças. Por isso, faz-se necessária a orientação médica pré-natal. Mulheres devem tomar a vacina contra a rubéola antes da adolescência, para que durante a gravidez estejam protegidas; - teste da orelhinha: exame feito nos recém-nascidos que permite verificar a presença de anormalidades auditivas; - cuidado com objetos pontiagudos, como canetas e grampos, pois, se introduzidos nos ouvidos, podem causar sérias lesões; - atraso no desenvolvimento da fala das crianças pode indicar problemas auditivos, sendo motivo para uma consulta com um médico especialista; - uso de equipamentos de proteção para trabalhadores expostos aos riscos ocupacionais provocados pelo ruído; - acompanhamento da saúde auditiva dos trabalhadores, por parte das empresas, visando eliminar ou reduzir o ruído no ambiente de trabalho.


Referências bibliográficas:

Conselho Federal de Fonoaudiologia




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