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01 de Outubro - Dia Nacional do Idoso

Atualizado: 30 de set. de 2019

Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. E, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos. Em sete décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos saindo de 45,4 anos, em 1940, para 75,4 anos, em 2018.


Até o ano de 2006, esta data era celebrada no dia 27 de setembro, porém, em razão da criação do estatuto do idoso em 1º de outubro, o dia do idoso foi transferido para esta data de acordo com a lei número 11.433, de 28 de dezembro de 2006.


O envelhecimento da população tem impactos importantes na saúde, apontando para a importância de organização da rede de atenção à saúde para a oferta de cuidados longitudinais.


As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa. De acordo com pesquisas anteriores promovidas pelo Ministério da Saúde:


- 25,1% dos idosos tem diabetes,

- 18,7% são obesos,

- 57,1% tem hipertensão,

- 66,8% tem excesso de peso.

- também são responsáveis por mais de 70% das mortes do país.


O número de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos vai mais que dobrar no mundo em 2050, passando de 900 milhões em 2015 para cerca de 2 bilhões.


Por isso, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) acredita ser importante que os idosos de hoje e os do futuro possam envelhecer de maneira saudável e ativa. Ou seja, que a idade avançada não impeça as pessoas de ser e fazer o que querem ou valorizam.


O governo do Brasil lançou em abril de 2018 a "Estratégia Brasil Amigo da Pessoa Idosa". A elaboração da iniciativa, que busca alcançar o envelhecimento ativo, saudável, cidadão e sustentável para todos os brasileiros, contou com a colaboração da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).


Na Estratégia, o Brasil atende às recomendações da OMS para avaliação e desenvolvimento dos Planos de Ação voltados à adaptação das cidades às necessidades dos idosos. Ao todo oito domínios da vida urbana podem influenciar na saúde e na qualidade de vida dessa população:

- espaços ao ar livre e edifícios; - transportes; - habitação; - participação social; - respeito e integração social; - participação cívica e emprego; - comunicação e informação; - apoio da comunidade e serviços de saúde.

Direitos da pessoa idosa na saúde

Entre os direitos assegurados pelo Estatuto do Idoso às pessoas idosas estão, entre outros, o da saúde. 


- Atenção integral à saúde da pessoa idosa, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

- Direito a acompanhante em caso de internação ou observação em hospital.

- Direito de exigir medidas de proteção sempre que seus direitos estiverem ameaçados ou violados por ação ou omissão da sociedade, do Estado, da família, de seu curador ou de entidades de atendimento.

- Desconto de, pelo menos, 50% nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer.

- Gratuidade no transporte coletivo público urbano e semiurbano, com reserva de 10% dos assentos, que deverão ser identificados com placa de reserva.

- Reserva de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados.

- Prioridade na tramitação dos processos e dos procedimentos na execução de atos e diligências judiciais.

- Direito de requerer o Benefício de Prestação Continuada (BPC), a partir dos 65 anos de idade, desde que não possua meios para prover sua própria subsistência ou de tê-la provida pela família.

- Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos devem ser objeto de notificação compulsória pelos serviços de saúde públicos e privados à autoridade sanitária, bem como devem ser obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos: autoridade policial; Ministério Público; Conselho Municipal do Idoso; Conselho Estadual do Idoso; Conselho Nacional do Idoso.


A ANS (Agência Nacional da Saúde) propõe cuidados para oncologia, odontologia e atenção ao idoso através de acolhimento, núcleo integrado, ambulatório geriátrico, cuidados complexos de curta e longa duração. A identificação dos riscos e a integralidade da atenção nos diferentes pontos da assistência segura, deve garantir a redução do impacto das condições crônicas para monitorar a saúde e não a doença, trazendo mais sobrevida saudável aos idosos.


As organizações de saúde devem se adaptarem ao acolhimento humanizado e seguro e aderir aos protocolos de prevenção de queda, prevenção de lesão por pressão, delirium, idoso frágil, paliativo e redução de eventos evitáveis por medicações.


O idoso é extremamente vulnerável e precisamos nos preocupar também com a alta hospitalar, pois a maioria continua seu tratamento e medicações em casa.


A área da saúde e os familiares de idosos devem aprender a se adaptarem a essa nova era.


Assista ao 14º vídeo explicativo nas nossas páginas da redes sociais: Youtube, Instagram, Linkedin e Facebook.



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