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META 2

Foto do escritor: Cátia AlbuquerqueCátia Albuquerque

Melhorar a comunicação entre os profissionais da saúde.


Um dos desafios para garantir a segurança do paciente no ambiente da saúde é alinhar e padronizar a comunicação efetiva como meta a ser atingida pela equipe interdisciplinar, como também proporcionar um ambiente de trabalho com qualidade e segurança, visando assistência livre de danos.


Estudos mostram que a comunicação e o trabalho em equipe na saúde são determinantes na qualidade da assistência ao paciente. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada dez pacientes no mundo é vítima de erros e eventos adversos relacionados à assistência aos pacientes que a levaram a investigar e propor soluções para prevenção dos danos. No Brasil, a importância da comunicação efetiva como meta de segurança do paciente foi difundida após publicação de Portaria Ministerial 529/2013 (BRASIL, 2013; MARQUES; LIEBER, 2014).


Falhas de comunicação tem sido um dos principais fatores que contribuem para a ocorrência de eventos adversos e, consequentemente, diminuição da qualidade dos cuidados (ARAUJO et al., 2017; DUARTE; BOECK, 2015).


Um fluxo ainda não disseminado na área da saúde é a comunicação de resultados de exames com valores críticos, também conhecidos como “valores de pânico”. Eles ainda não são comunicados ou são mal comunicados e resultam em risco para a segurança do paciente, pois os resultados fora da faixa da normalidade podem indicar uma condição de alto risco. O "valor de pânico" em resultados de análise clínica ou o "achado estranho" em resultados de imagem (diagnóstica) garante uma releitura da informação transmitida, bem como seu registro imediato e comunicação às equipes assistenciais para tomada de conduta assertiva e com qualidade.


É necessário coibir e até proibir prescrições verbais e implantar passagem de plantão padronizadas para garantir a continuidade dos cuidados ao paciente.


A comunicação efetiva é o diferencial em qualquer ambiente da saúde. No ambiente hospitalar, garantir uma comunicação clara, objetiva, coesa e padronizada pode ser a diferença entre um evento adverso sem dano ou com dano grave. ou até mesmo entre a vida e a morte.





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Cátia Albuquerque ME

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