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Comunicação eficaz tem extrema relevância na redução de eventos com pacientes

Atualizado: 2 de dez. de 2023

A comunicação eficaz em instituições de saúde é essencial para garantir a segurança do paciente.

A transição de cuidados sempre foi ponto frágil para a segurança do paciente


Aqui estão algumas medidas para promover uma comunicação eficaz:


1. Treinamento em comunicação: Proporcionar treinamento regular para profissionais de saúde, focando em habilidades de comunicação, empatia e escuta ativa.


2. Uso de linguagem clara: Evite jargões médicos e conceitos técnicos e use linguagem simples, verídica e compreensível ao se comunicar com pacientes e colegas de equipe.


3. Comunicação interdisciplinar: Promova a colaboração entre diferentes membros envolvidos no cuidado do paciente, garantindo que todos tenham acesso às informações possíveis.


4. Registros precisos: Mantenha registros clínicos/assistenciais precisos e legíveis, registrando todas as informações relevantes sobre o paciente e o tratamento, incluindo as ações das equipes multidisciplinares. O Registro Seguro ou o prontuário/ficha do paciente faz parte da comunicação eficaz.


5. Comunicação segura Implemente protocolos de comunicação padronizados, como listas de verificações, para garantir que nenhum detalhe importante seja omitido, checklist de admissão de internação, por exemplo, anamnese para procedimentos em clinicas e em laboratórios, quando necessário, preparação para exames, etc.


6. Uso de tecnologia: Adote sistemas de informação de saúde eletrônicos para facilitar a comunicação e o compartilhamento de informações entre os membros da equipe, dessa forma agilizar recuperação de dados quando necessário.


7. Reuniões de equipe: Realize reuniões regulares, curtas e objetivas com as equipes para discutir casos, compartilhar informações e resolver problemas de comunicação.


8. Identificação do paciente: Verifique a identidade do paciente por meio de pulseiras ou etiquetas, confirmação verbal e registro em sistema ou papel de forma precisa antes de administrar qualquer tratamento.


9. Envolvimento do paciente e acompanhantes: Incentive os pacientes e acompanhantes a fazer perguntas, expressar preocupações e participar das decisões sobre seu tratamento, procedimento ou exame..


10. Feedback e aprendizagem: Encoraje a cultura de feedback construtivo e a aprendizagem contínua, para que a equipe possa melhorar a comunicação com o tempo.


11. Comunicação em situações de emergência: Estabeleça protocolos claros de comunicação em situações de emergência para garantir que a equipe saiba como agir de forma rápida e eficaz.


12. Avaliação e melhoria contínua: Realize avaliações regulares da eficácia da comunicação na instituição e implementar melhorias com base nos resultados.


13. Padronização: Padronize, alinhe, valide e dissemine uma comunicação eficaz e limpa. Tente eliminar os ruídos, achismos e atalhos. Lembre-se que padronizar não significa burocratizar. E essa padronização deve chegar ao público interno e externo.


14. Redução de custos evitáveis: A comunicação eficaz na área da saúde promove a prevenção e a mitigação de erros e retrabalhos, o envolvimento do paciente, a melhor adesão ao tratamento, o diagnóstico precoce, o uso eficiente de recursos, a adesão a rotinas e fluxos validados, todos os quais, importantes para a redução de gastos e com melhorias na eficácia do sistema de saúde.


Ao implementar essas medidas básicas de segurança, as instituições de saúde podem promover uma comunicação eficaz, reduzir erros e fornecer um atendimento mais seguro e de maior qualidade aos pacientes.


Após atender a essas prioridades, com certeza a organização terá grandes oportunidades de implantar melhorias contínuas com novas rotinas e fluxos seguros que façam com que a Política de Comunicação Institucional seja disseminada e seguida por todos, indiferente de hierarquia.



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