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13 DE SETEMBRO - DIA MUNDIAL DA SEPSE

Atualizado: 13 de set. de 2021

Sepse é uma resposta séria e generalizada do corpo à bacteremia ou a outra infecção juntamente com o mau funcionamento ou insuficiência de um sistema essencial do organismo. Choque séptico é a pressão arterial perigosamente baixa (choque) e insuficiência orgânica com risco de morte devido à sepse.


Devido ao grande número de pessoas internadas em UTI, a preocupação dos profissionais de saúde em relação a sepse é grande. A sepse, conhecida como infecção generalizada, é um conjunto de sintomas que mostra um quadro de estado inflamatório em todo o organismo, que é causada por agentes infecciosos, vírus ou bactérias, no sangue.


No Brasil, a sepse é responsável pela ocupação de 25% dos leitos das UTIs.


Pela gravidade da doença, o dia 13 de setembro foi escolhido como uma data de conscientização e educação sobre o tema. Em 2016, a AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) reforça o tema com a divulgação dos dados do estudo Sepse 3.0, uma pesquisa conduzida por uma força tarefa de especialistas dos Estados Unidos e Europa, que promoveu uma atualização para a definição destas ocorrências médicas.


Hábitos saudáveis como lavar as mãos, manter uma boa dieta alimentar e praticar exercícios são importantes para manter o organismo fortalecido e prevenir a infecção e consequentemente a sepse, infecção generalizada que pode afetar todo sistema imunológico e dificultar o funcionamento dos órgãos, levando à morte.


A sepse acontece quando uma infecção anterior se agrava e se espalha pelo corpo provocando um conjunto de manifestações graves como febre, aceleração do coração (taquicardia), respiração mais rápida (taquipneia), fraqueza intensa, tontura, entre outros fatores.

A Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS), caracterizada por essas mudanças do organismo e associadas a um foco infeccioso provável ou evidente é uma maneira de identificar precocemente uma infecção e adotar medidas imediatas que poderão impedir o desenvolvimento da sepse e o agravamento do quadro clínico. Ainda conhecida como infecção generalizada, a sepse faz 240 mil vítimas anualmente no Brasil, um dos países que tem a maior taxa de letalidade da doença no mundo.


Atualmente, ela é a principal causa de mortes nas unidades de terapia intensiva (UTI), matando mais do que o infarto do miocárdio e do que alguns tipos de câncer.

Quais são os sintomas?

A organização britânica UK Sepsis Trust, que se dedica a informar sobre a doença e a ajudar pacientes, lista seis sintomas que devem servir de alerta:

 Fala arrastada

– Tremores extremos ou dores musculares

– Baixa produção de urina (passar um dia sem urinar)

– Falta de ar grave

– Sensação de que pode morrer

– Pele manchada ou pálida

Já os sintomas em crianças pequenas incluem:

– Aparência manchada, azulada ou pálida

– Muito letárgico ou difícil de acordar

– Pele fria fora do normal

– Respiração muito rápida

– Erupção cutânea que não desaparece quando você pressiona

– Convulsão


02 sinais de SIRS pode ser SEPSE? Abra o Protocolo de SEPSE, o alinhamento com o laboratório é de extrema importância por conta do resultado do Lactato, para que seja iniciado o tratamento com o antibiótico.


Tratamento

O tratamento da sepse deve ser realizado idealmente em unidades de terapia intensiva, onde são administrados antibióticos para combater o foco da infecção.

A redução da carga bacteriana é fundamental para o controle da resposta inflamatória – condutas que visam à estabilização do paciente são consideradas prioritárias e devem ser tomadas imediatamente.

Em alguns casos, são necessárias ainda medidas de suporte, como a hemodiálise por causa da insuficiência renal ou a ventilação mecânica para controlar uma possível insuficiência respiratória.


 O tratamento adequado nas primeiras horas tem clara implicação no prognóstico, e medidas simples, como coleta de lactato, culturas, administração antimicrobianos em até 1 hora após o diagnóstico e a ressuscitação hemodinâmica podem salvar vidas. Quanto mais cedo for identificada a sepse, maior as chances de sucesso do tratamento.


A importância do Protocolo de Segurança de SEPSE é decorrente da elevada prevalência, alta morbidade, elevada taxa de mortalidade e elevados custos do não tratamento. Este protocolo tem como objetivo detectar de forma precoce os pacientes com Sepse Grave e Choque Séptico.

Protocolo de extrema importância e que deve ser elaborado com todos os atores e disciplinas envolvidas, contemplando médico do pronto atendimento, enfermagem, laboratório, farmácia, equipe da UTI, Serviço de Controle de Infecção (SCIH), Centro de Material e Esterilização (CME), enfim, todos que irão interagir com o paciente e com o gerenciamento desse protocolo.


O indicador de adesão e sucesso do protocolo é essencial para o gerenciamento dos riscos e melhorias contínuas nos gaps comuns dos processos assistenciais. Há a necessidade de se avaliar o desfecho clínico do paciente.





Referências:

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